Resgatei um cachorro de rua. E agora?

Imagem: Reprodução/Vegan Cinephile
Resgatou um cachorro de rua? Parabéns! O contrário do amor não é o ódio, mas a indiferença. Se você viu um pobre cão abandonado à própria sorte e isso tocou seu coração, é sinal de que você é um ser sensível.
Já pensou que você pode transformar a vida desse cão, dar-lhe um lar, um amigo, companhia e uma vida feliz? As pessoas boas pensam sempre assim. Aqueles que amam multiplicam felicidade por vocação.
Só lembre-se de uma coisa. É preciso ter compromisso com a decisão que está tomando. Não se pode agir apenas por impulso. Qual seria o sentido de tirar um cão da rua e mais tarde devolvê-lo ao relento?
Como sabemos que ninguém quer ter de fazer isso, chegou a hora de saber quais os cuidados necessários para que o seu ato de amor seja completo e perfeito.
Cuidados com a saúde
Se você já resgatou o cãozinho, não custa nada tomar algumas precauções para evitar acidentes. Lembre-se de que o animal abandonado pode estar lesionado, sentindo dor e, principalmente, em qualquer situação, bastante assustado com o intruso. Tome cuidado para não levar uma mordida no primeiro encontro, que pode até servir para transmitir uma doença. Mantenha as mãos expostas e ofereça algo para o seu novo companheiro comer. Os cães precisam confiar em você para se entregar aos seus cuidados.
Feito o resgate, lembre-se de que é você quem vai cuidar do cachorro de rua e, para isso, tanto você quanto ele precisam estar com saúde. A única forma de ter segurança é levando o cão a um veterinário para que sejam realizados exames de fezes, sangue e urina, além de realizar a vacinação.
Para completar os cuidados com a saúde do novo companheiro, informe-se com o veterinário sobre o banho. O primeiro banho deve ser voltado para a saúde do animal, no sentido de eliminar parasitas, como pulgas e carrapatos.
Você também precisará contar com orientação médica, porque existem várias formas de combater os parasitas e nem todas são adequadas para cada situação, além de haver ações bastante eficazes quando combinadas.
Adaptação
Caso você já tenha cachorros, gatos ou outros animais vivendo na casa, não misture o outro morador com eles até ter certeza que ele está plenamente saudável e imune a transmitir doenças para os demais. Depois disso, é só tomar cuidado com a ambientação: os moradores antigos podem estranhar o novato, principalmente os gatos. Os felinos se sentem verdadeiramente os donos da casa e a adaptação a outros gatos pode ser cheia de conflitos.
No caso dos cães ou dos gatos, porém, existem duas armas eficazes: não admita agressões e não deixe de cobrir o morador antigo de afeto, que é para ele não pensar que, em vez de ganhar um amiguinho, está sendo trocado por ele.
Parabéns e boa sorte!
Imagem capa: Reprodução/Vegan Cinephile